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    O Livro dos Médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores > Segunda parte — Das manifestações espíritas > Capítulo XXIV — Da identidade dos Espíritos > Provas possíveis de identidade. > 259
259.
	Um meio empregado, às vezes com êxito, para se conseguir identificar um
 Espírito que se comunica, quando ele se torna suspeito, consiste em 
fazê-lo afirmar, em 
	nome do Deus todo-poderoso, que
 é realmente quem diz ser. Sucede frequentemente que o que se apresentou
 com um nome usurpado recua diante do sacrilégio e que, tendo começado a
 dizer: 
	Afirmo, em nome de. . . para e traça,
 colérico, riscos sem valor no papel, ou quebra o lápis. Se é mais 
hipócrita, ladeia a questão, mediante uma restrição mental, escrevendo, 
por exemplo: 
	Certifico-vos que digo a verdade, ou então: Atesto, em nome de Deus, que sou mesmo eu quem vos fala,
 etc. Alguns há, entretanto, nada escrupulosos, que juram tudo o que se 
lhes exigir. Um desses se comunicou a um médium, dizendo-se 
	Deus,
 e o médium, honrado com tão alta distinção, não hesitou em acreditá-lo.
 Evocado por nós, não ousou sustentar a sua impostura e disse: Não sou 
Deus, mas sou seu filho. — És então Jesus? Isto não é provável, 
porquanto Jesus está muito altamente colocado para empregar um 
subterfúgio. Ousas, não obstante, afirmar que és o Cristo? — Não digo 
que sou Jesus; digo que sou filho de Deus, porque sou uma de suas 
criaturas.
	
Deve-se concluir daí que o recusar um Espírito afirmar a sua identidade, em nome de Deus, é sempre uma prova manifesta de que o nome que ele tomou é uma impostura; mas também que, se ele o afirma, essa afirmação não passa de uma presunção, não constituindo prova certa.
    Deve-se concluir daí que o recusar um Espírito afirmar a sua identidade, em nome de Deus, é sempre uma prova manifesta de que o nome que ele tomou é uma impostura; mas também que, se ele o afirma, essa afirmação não passa de uma presunção, não constituindo prova certa.